
Vejo uma grande diferença entre os espertos e os inteligentes.
Os espertos são aqueles que em qualquer situação só pensam em se dar bem, seja lá o meio que tiverem que utilizar. E por conta disso, insistem em classificar os outros como otários. O problema está no fato de que ninguém quer fazer tal papel, mas os espertos seguem em frente. E em um determinado momento, os espertos percebem que estão agindo como verdadeiros otários. Mas, o pior, é que deixam um rastro enorme de besteiras, arruínam estruturas que raramente se recuperam.
Já os inteligentes são aqueles que percebem as oportunidades e, sem passar por cima de ninguém ocupam seu espaço e se destacam com méritos. A história os contempla com significativa honradez. Os exemplos servem como o norte para várias gerações.
Tenho uma forte inclinação a achar que os dirigentes do futebol brasileiro, em todas as esferas pertencem ao primeiro grupo. E o pior, não imagino que haja exceções. Pior ainda, se a esperança é a última que morre, tenho uma triste notícia, acabo de voltar de seu velório.
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